terça-feira, 9 de setembro de 2008

Hay dias que no se lo que me pasa...


É.. "Eu abro o meu Neruda e apago o sol, misturo poesia com cachaça, e acabo discutindo futebol"... Tudo bem, ainda tenho o meu violão, mas eu nem sei tocar... e nem pretendo, por enquanto, aprender... não tenho tempo... em consequência de toda essa correria que é a vida... setembro chegou... mas o ser humano é um ser sempre insatisfeito... tenho sonhado com dezembro... e com toda essa correria... estou sem inspiração nenhuma para escrever algo... por isso... hoje só um breve recado... e uma poesia antiga... e talvez durante esses dias por aqui só vai sobrar tempo para trechos de poesias e músicas que ando lendo e ouvindo...
Então, diretamente do "Túnel do Tempo"... ano de 2003... um dos melhores da minha vida... não tem título... sou péssima com títulos... uma poesia feita com uma paixão pura e inocente que se tornou diferente com o passar dos anos, talvez tenha ela ficado comedida por demais...

"O que se vê através desses olhos túmidos?
Qual a causa de estarem úmidos...
os pequenos lenços de papel?
Apenas um par de pegadas,
nesta estrada sem fim...
O que se vê através das folhas?
O que há através das árvores,
dessa floresta em que me perco?
O escuro que por aqui ronda,
o vazio que invade por fim...
O que há por trás desta cortina,
neste palco de representações?
Há um artista mascarado chorando...
por meio de sorrisos e fitas!
Fazendo a alegria de quem o faz chorar!
O que há por trás deste sorriso,
deste riso que faz voar?
Um grito engasgado!
Choro prendido, uma revolta escondida...
Liberdade esquecida...
E uma alma clamando por amor."


Quanto a este trechinho de música, é só para registrar como foi "just like heaven"...

"I kissed her face, I kissed her neck
And dreamed of all the different ways
I had to make her glow
"Why are you so far away," she said
"Why won't you ever know that I'm in love with you,
That I'm in love with you?"

2 comentários:

Ludmila Prado disse...

tem sempre essa época que fal inspiração, + não se preocura isso logo passa. Também fico loca com essa correria toda doida pra chegar logo dezembro. Muitas vezes fico sem tempo pro blog, é ruim, + não temos muita escolha.

A poesia é lindinha, adorei, sincera. Por mais que muitas vezes nos escondemos, choramos, queremos que tudo suma, há sempre um dia de sol.

beijos

Marco disse...

Tem sempre um tempo certa para coisas incertas. O tempo virá e quando vier, trará presentes e momentos de pura delícia. Do violão eu não fujo, tem na parede, na sala e embaixo da cama... amigo inseparável há tempos. Poesia resgatada é sempre uma surpresa, pois nos faz recordar do que sentíamos no passado e nos faz repensar nosso presente. Beijos e adorei a foto "cabeça" do blog rsss!