sábado, 29 de março de 2008


Eu queria poder não ser assim... como dói mudar... como dói saber que não tem volta... Marina, estou cansada de nadar contra a maré... e estou tão triste por isso... ninguém mais liga... se a manhã nasce em quatro cores diferentes... ninguém mais se importa com a chuva caindo... nem com o vento do alívio... o que resta é apenas a falsa alegria daquilo que um dia nos perteceu...
Desliguem a música... rasguem os livros de poesia... parem de cantar... a ignorância é bem vinda... Eu nunca deveria ter saído daquela caverna... Quanto aos sonhos... joguem todos no lixo... Quanto as viagens... deixem que sejam só promessas....
A menininha dos olhos verdes, querido Mário, está sendo esquecida... resta-nos apenas a amargura... a tristeza...
Poupem apenas as crianças... somente elas... eu imploro...
Poetinha... desculpe-me não da mais... estou sozinha aqui...
-Das vezes que chorei -

Nenhum comentário: